A arquitetura sempre foi uma resposta às necessidades do corpo humano — abrigo, conforto, orientação, proteção. Ao longo do tempo, a evolução tecnológica transformou não apenas as formas de construir, mas também os modos de habitar. Hoje, a relação entre tecnologia, corpo e arquitetura se intensifica, desafiando as noções tradicionais de espaço, presença e materialidade. Mais do que abrigar o corpo, os espaços passam a corresponder a ele — emocional, sensorial, tecnológico. E nesse encontro, arquitetura e corpo tornam-se coautores de novas formas de viver, onde o humano e o artificial se misturam em camadas de tempo, memória e experiência. Dessa forma o espaço deixa de ser um cenário fixo

e passa a ser uma interface viva — interativa, adaptável, muitas vezes invisível. 

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